Nos últimos anos, a automação residencial e predial deixou de ser um luxo futurista para se tornar uma exigência crescente do mercado imobiliário. Com consumidores cada vez mais conectados e exigentes, gestores da construção civil começam a compreender a importância de incorporar tecnologias inteligentes em seus empreendimentos desde a fase de projeto.
Empreendimentos automatizados se destacam no mercado, valorizando os imóveis e atraindo a atenção de potenciais clientes. Recursos como controle de iluminação, climatização, segurança, persianas e sistemas de energia integrados agregam valor ao imóvel. Além disso, consumidores com perfil tecnológico — em especial das gerações mais jovens — priorizam empreendimentos com soluções modernas.
A automação permite um uso mais eficiente de recursos como energia elétrica, água e gás. Sistemas inteligentes identificam desperdícios, otimizam o consumo e reduzem significativamente os custos operacionais em condomínios e edifícios comerciais.
Soluções automatizadas estão alinhadas com práticas sustentáveis, favorecendo certificações ambientais como LEED e AQUA. Isso atende tanto à legislação vigente quanto ao compromisso crescente com construções sustentáveis.
Incorporar automação desde o projeto pode ser o diferencial que coloca uma construtora à frente da concorrência. Além de atrair clientes, torna o portfólio mais moderno, diversificado e alinhado às tendências globais de smart buildings.
A automação também é porta de entrada para tecnologias da Indústria 4.0 e Internet das Coisas (IoT), com potencial para integrar sistemas de manutenção preditiva, controle de acesso remoto e monitoramento em tempo real.
É importante ressaltar ainda que quando citamos “automação” para o projeto de uma edificação, isto pode incluir também os sistemas de segurança, de telecomunicações e de áudio e vídeo. Desenvolver um projeto com essas disciplinas de forma integrada sempre proporciona muito mais eficiência no resultado final.
A infraestrutura implantada durante a obra tem custos acessíveis e, uma vez implantada, garante ao empreendimento que a instalação dos diversos sistemas possa ser planejada detalhadamente sem causar impactos no seu uso e manutenção. Traduzindo de outra forma: implantar a infraestrutura não torna obrigatória que a sua instalação seja por conta do incorporador ainda durante a obra. Dependendo de cada situação, pode ser delegada aos futuros gestores, usuários ou moradores que terão muito mais facilidade e menor impacto nos custos nesta implantação.
Conclusão
Para os gestores da construção civil, adotar um projeto de automação não é apenas uma questão tecnológica — é estratégica. Envolve visão de futuro, atendimento às expectativas do mercado e compromisso com inovação. Incorporar automação desde a fase de planejamento garante maior eficiência, retorno sobre investimento e posicionamento competitivo em um setor cada vez mais tecnológico e exigente.