Como estão os negócios no mercado de casas inteligentes

Como estão os negócios no mercado de casas inteligentes?

Em maio de 2025, a Parks Associates realizou um workshop durante a conferência CONNECTIONS, no Texas, focando na transição do mercado smart home para usuários intermediários. Com 45% dos lares nos EUA já contando com dispositivos centrais, a prioridade agora é oferecer rotinas integradas, instalação sem estresse e uso assistido por IA. A interoperabilidade, com destaque para Matter, segue em evolução para permitir compatibilidade ampla. Executivos reforçaram a importância de soluções específicas e suporte facilitado com IA para engajar e reter consumidores.

O evento destacou as seguintes mensagens-chave:

  1. O mercado de casas inteligentes está se tornando mais maduro e focado no consumidor cotidiano, deixando de ser nicho exclusivo de entusiastas.
  2. Para fidelizar o usuário intermediário, empresas devem entregar experiência sem fricção e solução para problemas reais.
  3. Interoperabilidade e IA são pilares estratégicos: IA para facilitar a adoção e o uso, interoperabilidade para oferecer flexibilidade.
  4. A tendência atual é de oferecer produtos e serviços centrados em casos específicos (ex.: segurança, pets, energia), com soluções prontas e integradas.

Apresentamos a seguir um resumo dos temas tratados

Público-alvo e expectativas

  • 45% dos lares conectados nos EUA possuem ao menos um dispositivo inteligente central, excluindo alto-falantes/displays.
  • O NPS (índice de recomendação) é alto, especialmente para produtos de segurança e controle de acesso .
  • O foco agora é oferecer rotinas integradas, minimização de falhas e interface descomplicada.

Integração e IA como diferencial

  • Marcas apostam em IA para personalização, configuração e suporte — reduzindo abandono durante instalação
  • A interoperabilidade (ex: Matter, Wi Fi, Z Wave) ainda é falha, mas faz parte da evolução do setor, não exige substituição total de ecossistemas.

Insights de executivos participantes

  • Andrew Bleiman (Tractive): foco numa solução específica (como pet tracking), em vez de “canivete suíço tecnológico” .
  • SujataNeidig (Thread Group): algumas pessoas gostam de customização, mas a maioria quer soluções prontas; IA pode ajudar nisso .
  • Sean O’Neil (Cardinal Peak): os casos de uso mais urgentes da IA envolvem configuração e resolução de problemas .
  • Eric Villines (Anker): o sucesso a longo prazo depende de uma integração robusta desde a conexão Wi Fi até o onboarding.

Mesa redonda sobre interoperabilidade: algumas frases selecionadas

  • Matter é um pilar nas comunicações entre dispositivos.
  • Há uma evolução de gerações de padrões, com o objetivo de coexistência e compatibilidade.
  • O desafio é permitir que dispositivos coexistam e se adequem às preferências dos consumidores, sem forçar migrações completas.
  • Uma das falhas que observamos em novos entrantes é que, muitas vezes, os líderes são engenheiros que projetam sistemas complexos e sem foco. As pessoas não querem um canivete suíço; elas querem algo simples que resolva um problema específico.
  • Encantar o cliente exigiu que fôssemos extremamente focados em nosso público-alvo: donos de animais de estimação. Por que não rastrear carros, pessoas ou outras coisas? Pode parecer semelhante, mas o design para cada um desses casos é bem diferente — e ter foco significa atender melhor o cliente.

Este artigo é um resumo do evento realizado pela Parks Associates, empresa de pesquisa de mercado norte-americana.

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