A industrialização na construção civil é um caminho sem volta e mais do que necessário para atender as demandas emergenciais do setor como escassez aguda de mão de obra e redução do impacto ambiental da atividade. Essa é a conclusão de analistas, entidades de classe e incorporadoras.
O gerenciamento de instalações prediais representa um importante custo para muitas empresas, com despesas aumentando 16% nos EUA desde os dias pré-pandêmicos. Em 2022, 45% das empresas dos EUA gastarão mais de 20% de seu orçamento anual total em gerenciamento de instalações.
Quando toda edificação está sendo planejada devem ser avaliados os fatores que causarão impacto no seu uso futuro: consumo de energia, água e insumos, custos de operação e manutenção e segurança patrimonial e dos usuários. Um projeto integrado deve privilegiar também o conforto ambiental, a flexibilidade das instalações e, mais do que nunca, a conectividade que pode proporcionar uma gestão eficiente de todos os itens acima listados, independentemente de onde estiverem os gestores da edificação.
Dispositivos conectados em casa podem fornecer mais informações sobre o consumo de energia, incluindo perfis de carga na inicialização e o tempo de uso durante a operação. A combinação destes conjuntos de dados permite que o consumidor doméstico entenda portanto como a operação de cada dispositivo afeta sua conta de serviços. E, com isso, pode levar a ações mais concretas para reduzir seus custos de energia.
Conectividade e eficiência definem as edificações inteligentes, que fazem uso intensivo de sensores e automação, para facilitar a gestão de condomínios e reduzir custos. “Esta atualização tecnológica está em curso também nas edificações mais antigas, naquilo que é conhecido como retrofit”, assegura José Roberto Muratori, diretor do Projeto Conectar e gestor do Portal Prédio Eficiente.