Ter a casa cheia de aparelhos conectados e que a tornem inteligente parece ser prioridade para diversas famílias. Não só aquelas formadas por pais Gen X como também por pais que são Millennials, segundo uma nova pesquisa revelou.
Atuando há mais de 20 anos no mercado de automação residencial e predial, na última década nos dedicamos e concentramos os esforços do nosso escritório no atendimento de incorporadoras e construtoras. Este atendimento compreende desde uma consultoria inicial até a elaboração de um projeto detalhado de infraestrutura para automação e demais sistemas tecnológicos voltados aos novos empreendimentos.
O mercado imobiliário está em constante transformação, impulsionado por inovações tecnológicas, mudanças nas preferências dos consumidores e adaptações a novas realidades econômicas e ambientais. Abaixo, confira as 10 principais tendências que estão moldando o futuro do setor imobiliário.
As casas inteligentes estão mudando nossa relação com o consumo de energia. Ao utilizar tecnologias modernas, essas residências otimizam o uso de recursos e promovem a eficiência energética. As chamadas redes elétricas inteligentes, ou smart grids, são essenciais nesse cenário. De acordo com um levantamento global do Mordor Intelligence, o mercado de casas inteligentes deve crescer a uma taxa de 25,3% ao ano até 2027, atingindo 370,95 bilhões de dólares até 2029.
A industrialização na construção civil é um caminho sem volta e mais do que necessário para atender as demandas emergenciais do setor como escassez aguda de mão de obra e redução do impacto ambiental da atividade. Essa é a conclusão de analistas, entidades de classe e incorporadoras.
O gerenciamento de instalações prediais representa um importante custo para muitas empresas, com despesas aumentando 16% nos EUA desde os dias pré-pandêmicos. Em 2022, 45% das empresas dos EUA gastarão mais de 20% de seu orçamento anual total em gerenciamento de instalações.
Quando toda edificação está sendo planejada devem ser avaliados os fatores que causarão impacto no seu uso futuro: consumo de energia, água e insumos, custos de operação e manutenção e segurança patrimonial e dos usuários. Um projeto integrado deve privilegiar também o conforto ambiental, a flexibilidade das instalações e, mais do que nunca, a conectividade que pode proporcionar uma gestão eficiente de todos os itens acima listados, independentemente de onde estiverem os gestores da edificação.
Dispositivos conectados em casa podem fornecer mais informações sobre o consumo de energia, incluindo perfis de carga na inicialização e o tempo de uso durante a operação. A combinação destes conjuntos de dados permite que o consumidor doméstico entenda portanto como a operação de cada dispositivo afeta sua conta de serviços. E, com isso, pode levar a ações mais concretas para reduzir seus custos de energia.
Conectividade e eficiência definem as edificações inteligentes, que fazem uso intensivo de sensores e automação, para facilitar a gestão de condomínios e reduzir custos. “Esta atualização tecnológica está em curso também nas edificações mais antigas, naquilo que é conhecido como retrofit”, assegura José Roberto Muratori, diretor do Projeto Conectar e gestor do Portal Prédio Eficiente.